A realidade dos estudantes em meio a pandemia

Em SP, escolas são fechadas gradualmente para conter avanço do coronavírus. Foto: Roberto Casimiro / Fotoarena / Agência O Globo.

Estamos presenciando uma das piores fases da história da humanidade, o novo Coronavírus deixa milhares de pessoas em isolamento social. E a principal questão que levantamos é: como iremos sobreviver a essa pandemia, pois somos obrigados a nos manter em casa, sem sair ao trabalho e as escolas. Osasco é um grande município dentro da região metropolitana de São Paulo, reúne pessoas de diversas classes sociais e as que mais prevalecem são as pessoas de periferias, e muitos estão vivendo a pior crise de suas vidas.

Em Osasco foi declarado estado de Calamidade Pública e com a paralisação na educação as crianças e adolescentes são bastante prejudicados, uma vez que todos estão tendo que se adaptar ao novo modelo de estudos que o governo está os proporcionando. Em múltiplas plataformas digitais as aulas estão sendo online, mas nem todos tem acesso à internet dificultando o aprendizado daqueles mais carentes, já que a grande maioria são estudantes da rede pública.

Com todo esse impacto para ajudar as crianças mais carentes, o Governo do Estado de São Paulo prometeu e disponibilizou entregas de cestas básicas e um auxílio em dinheiro a cada um dos alunos de escolas públicas em todo estado.

As cestas elaboradas em parceria com a equipe de nutricionistas do Hospital Israelita Albert Einstein, contêm fontes de proteínas diferentes (feijão, leite em pó, sardinha, linguiça e ervilha), além de outros produtos como arroz, farinha, macarrão e biscoitos, suficientes para a alimentação de uma família de quatro pessoas por um mês.

O governo de São Paulo prometeu um valor de R$ 55 por mês aos 732 mil alunos da rede estadual como alternativa para a merenda escolar. O benefício faz parte do programa Merenda em Casa.

Escrito por: Leandro Alcoforado